Eu pedi, eu pedi, eu pedi,
Eu pedi, Mamãe me deu
Para mim me apresentar
Ao Divino Senhor Deus.
Meu Divino Senhor Deus
É Pai de todo Amor,
Perdoai os Vossos filhos
Neste mundo pecador.
Jesus Cristo Redentor,
Senhor do meu coração,
Defendei os Vossos filhos
Neste mundo de ilusão.
O hino “Eu pedi” é o rogo à Mãe de Deus, como intermediadora, para apresentar o nosso mestre (e nós todos) ao Divino Pai Eterno, para que nos conceda o seu perdão.
O sr. Virgílio Nogueira do Amaral, dirigente do Ceclu de Porto Velho, Rondônia, considera os dez primeiros “hinos novos” (Cruzeirinho) como os “dez mandamentos” do Mestre Irineu a toda sua irmandade:
1. “Dou viva a Deus nas alturas” indica que devemos considerar a Deus em primeiro lugar;
2. “Todos querem ser irmão” quer dizer que em segundo lugar devemos considerar o nosso irmão;
3. “Confia” no poder e se una com os seus irmãos para poder pedir;
4. “Eu peço” ao Pai Divino para vir a força;
5. “Esta força” veio para trabalharmos em benefício de todos;
6. “Quem procurar esta casa” encontra com o Daime, encontra com a Virgem Maria, e Ela, como Mãe de bondade, nos dá a saúde;
7. “Eu andei na casa santa” e antes de chegar nesta casa eu andava à toa, até me encontrar com essa santa bebida;
8. “Eu tomo essa bebida” e encontro os ensinos dessa escola divina;
9. “Aqui estou dizendo” que os hinos são a voz de Deus nos ensinando e explicando tudo, para podermos ser filhos de Deus, e todos se conhecerem dentro da verdade;
10. “Flor da Águas” – é o Daime, é o próprio Deus. Você já está com Deus no coração.[512]
E conclui o sr. Virgílio Nogueira do Amaral, o mestre Virgílio:
Se até o número 9 (hino 125) você compreender e aprender essas lições, aí vem a 10ª, você já está com Deus no coração. Já está preparado para pedir a Virgem Maria (hino 127) para se apresentar ao senhor Deus.
Os hinos daí para frente não são mais lições, são perfeição de sabedoria; são um certificado do seu diploma do curso espiritual.[513]
Roguemos então que o nosso Mestre Ensinador, o professor dos professores, nos conceda o certificado divino, nos defendendo deste mundo pecador.
Assim seja!
Notas: [ 512] MAIA NETO, Florestan J. Contos da Lua Branca. V. 1. Rio Branco: Fundação Elias Mansour, 2003, p. 64-65.
[513] Idem, p. 65-66.
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